Só sei que cada vez que dou um passo para alcançar este objectivo, a meta final distancia-se dois.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Só sei que cada vez que dou um passo para alcançar este objectivo, a meta final distancia-se dois.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
É UM CROISSANT!!!!
Croissant
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Croissant é uma palavra francesa, que significa crescente. Identifica um pão característico, de massa folhada em formato de meia-lua, feito de farinha, açúcar, sal, leite, fermento, manteiga e ovo para pincelar. Sua origem é atribuida a padeiros de Viena. Conta-se que em 1563, enquanto trabalhavam à noite, estes ouviram o barulho que o inimigo otomano fazia ao cavar um túnel, e ao dar o alarme sobre o que estava acontecendo, conseguiram impedir o êxito do ataque. O formato em crescente seria alusivo à bandeira do Império Otomano.Os franceses ainda hoje chamam este tipo de pão amanteigado de ‘’viennoiserie’’.
Maria Antonieta, originaria de Viena, introduziu e popularizou o croissant na França, a partir de 1770, onde hoje é um elemento tradicional do desjejum matinal com uma boa xícara de café com leite. Os nutricionistas recomendam moderação, no entanto, pois contém metade de seu peso em lipídios.
O segredo do croissant está na massa, que deve ser semifolhada. A massa semifolhada possui menos gorduras, menos dobras e leva fermento biológico. As dobras são as responsáveis pela separação da massa e das camadas de gordura que proporcionam a "folhagem" do croissant. Um bom croissant deve ter um bom aspecto, como uma lua em quarto crescente, com uma crosta crocante e uma bela cor dourada. As pontas devem estar descoladas do meio, e o miolo deve ser alvo, aerado, e mostrar a consistência certa. Os defeitos mais comuns são ser engordurado pelo uso de manteiga ruim; massa com sabor muito doce por utilizar muito açúcar para mascarar ingredientes medíocres; cor sem uniformidade, por defeito do forno.
[editar] Receita
Ingredientes:
65g de manteiga
500g de farinha de trigo
1 ovo
70g de açúcar
35g de fermento biológico fresco
10g de sal
200ml de água
230g de gordura para croissant (manteiga para croissant)
Modo de preparo:
Dissolva o fermento em 10g de açúcar.
Acrescente a água e 150g de farinha de trigo.
Deixe descansar por 15 minutos.
Depois, adicione o restante dos ingredientes, menos a gordura, e sove até obter uma massa lisa.
Deixe a massa descansar e dobrar de tamanho.
Abra-a e coloque a gordura para croissant em 2/3 da massa aberta.
Dobre três vezes. Depois, dobre novamente três vezes.
Deixe a massa descansar por 10 minutos coberta com plástico.
Abre a massa e modele. Pincele com uma gema misturada com água e asse em forno a 200°C até dourar.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Momento para descontrair
Para quem não tenha percebido o meu nick é MeiaLua e na Argentina, terra do Lucas, há uma bolacha artesanal que se chama Media Luna e portanto, pela teoria do Scummy Man eu sou uma bolacha artesanal! E é isto meus senhores... agora volto ao estudo de sintaxe espanhola!
Demasiado dificil
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Tenho quarenta janelas
nas paredes do meu quarto,
Sem vidros nem bambinelas
posso ver através delas
o mundo em que me reparto.
Por uma entra a luz do Sol,
por outra a luz do luar,
por outra a luz das estrelas
que andam no céu a rolar.
Por esta entra a Via Láctea
como um vapor de algodão,
por aquela a luz dos homens,
pela outra a escuridão.
Pela maior entra o espanto,
pela menor a certeza,
pela da frente a beleza
que inunda de canto a canto.
Pela quadrada entra a esperança
de quatro lados iguais,
quatro arestas, quatro vértices,
quatro pontos cardeais.
Pela redonda entra o sonho,
que as vigias são redondas,
e o sonho afaga e embala,
à semelhança das ondas.
Por além entra a tristeza,
por aquela entra a saudade,
e o desejo, e a humildade,
e o silêncio, e a surpresa,
e o amor dos homens, e o tédio,
e o medo, e a melancolia,
e essa fome sem remédio
a que se chama poesia,
e a inocência, e a bondade,
e a dor própria, e a dor alheia,
e a paixão que se incendeia,
e a viuvez, e a piedade,
e o grande pássaro branco,
e o grande pássaro negro
que se olham obliquamente,
arrepiados de medo,
todos os risos e choros,
todas as fomes e sedes,
tudo alonga a sua sombra
nas minhas quatro paredes.
Oh janelas do meu quarto,
que vos pudesse rasgar !
Com tanta janela aberta
falta-me a luz e o ar.
António Gedeão